ACESSE ACIMA AS PÁGINAS DE PUBLICAÇÃO DA NOVA LEI NO DIÁRIO OFICIAL DE 07/06/2010
MCCPE/RO - MOVIMENTO DE COMBATE A CORRUPÇÃO POLÍTICA E ELEITORAL DE RONDÔNIA

domingo, 29 de maio de 2011

PRE-SP publica repertório sobre a Ficha Limpa

De olho nas eleições de 2012, a Procuradoria Regional Eleitoral em São Paulo (PRE-SP) publica em seu site o Repertório Jurisprudencial Sobre a Lei da Ficha Limpa. O Repertório traz a posição do Tribunal Superior Eleitoral e dos Tribunais Regionais Eleitorais de todo o País diante das novidades trazidas pelo Ficha Limpa. 

A ideia é que o material represente um importante ponto de apoio e de reflexão aos promotores eleitorais e operadores do direito que atuarão nas próximas eleições, uma vez que, embora o Supremo Tribunal Federal (STF) tenha decido pela não aplicação da Lei da Ficha Limpa nas eleições de 2010, não houve declaração de inconstitucionalidade de nenhum de seus pontos e, portanto, a aplicação da lei em 2012 não partirá do zero. 

A compilação, de autoria do procurador regional eleitoral Pedro Barbosa Pereira Neto e do procurador regional eleitoral substituto André de Carvalho Ramos, intercala os artigos da lei com os  votos de diversos Tribunais sobre o assunto, sejam eles favoráveis ou contrários ao que o Ministério Público Eleitoral propunha nas ações. O material pode ser acessado na própria página da PRE-SP. 

Veja aqui o  Repertório Jurisprudencial Elaborado pela PRE-SP Sobre a Lei da Ficha Limpa

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Presidente do TSE diz que futuro da lei do Ficha Limpa é uma “incógnita”

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Ricardo Lewandowski, disse nesta sexta-feira (18) em Recife (PE) que o futuro da Lei da Ficha Limpa é uma "incógnita". Ele ressaltou, no entanto, que seja qual for o destino da medida, a Ficha Limpa é uma "ideia que veio para ficar".



No ano passado, a votação sobre a validade da norma na eleição terminou empatada. Cinco ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) votaram por sua aplicação, mas outros cinco foram contrários.

Para sair do impasse, um dispositivo regimental da Corte foi usado para determinar o destino da candidatura de Jader Barbalho ao Senado. 

Ele foi barrado por ter renunciado ao cargo de senador, em 2001, para escapar de um processo de cassação por quebra de decoro.

Antes, na primeira discussão sobre o assunto, a candidatura de Joaquim Roriz ao governo do Distrito Federal também havia esbarrado no empate, mas ele desistiu da disputa e lançou sua mulher, Weslian Roriz, que foi derrotada por Agnelo Queiroz.

O assunto deverá ser retomado com a chegada de Luiz Fux, indicado pela presidente Dilma Rousseff para preencher a vaga deixada em 2010 pelo ministro Eros Grau, que se aposentou. 

Segundo Lewandowski, que também é membro do STF, os temas polêmicos que tramitam no tribunal só serão resolvidos com a presença de Fux.

Fux está marcada para março, e a partir daí o Supremo voltará a ter 11 integrantes.

O ministro Cezar Peluso [presidente do STF] deixará todos os temas polêmicos para decidir com o plenário completo.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Deputado é preso por fraude com gastos

Deputado é preso por fraude com gastos: " <(Leia completa na Gazeta de Rondônia)

Calma, isso não aconteceu no Brasil - LONDRES (Reuters) - Um ex-deputado britânico foi detido na sexta-feira por falsificar seus gastos, o primeiro parlamentar a ser condenado pelo escândalo de 2009 que afundou o sistema político do país. Ele ficará preso por 18 meses.





politico_presoDenúncias de jornais mostraram pedidos de parlamentares que incluíam papel higiênico, comida de cachorro e limpeza de fossas, envolvendo membros de todos os partidos.



David Chaytor, de 61 anos, membro do Parlamento no norte da Inglaterra, admitiu em audiência anterior ter realizado pedidos fraudulentos de mais de 20 mil libras em gastos pagos por contribuintes.



O juiz John Saunders disse que Chaytor violou a confiança do público e que, depois, foi difamado e humilhado.



'Esta é a consequência inevitável para as pessoas que aspiram e chegam a posições importantes junto com a influência que vem com estas posições e quem, então, trapaceia o público que as elege', disse ele.



'O público, compreensivelmente, se sentiu traído pelo o que aconteceu'.



Todo o valor foi devolvido por ele.



Após a sentença, Chaytor foi expulso do Partido Trabalhista, informou a Press Association.



Chaytor, que negou as acusações anteriormente, poderia ter sido condenado a até sete anos de prisão, mas recebeu uma pena mais branda após sua declaração de culpa.

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sábado, 8 de janeiro de 2011

A LEI DA FICHA LIMPA: 10 PERGUNTAS E RESPOSTAS ESSENCIAIS

1.      1. Quem é “o pai” da Lei da Ficha Limpa?
A Lei da Ficha Limpa surgiu de uma campanha pela coleta de assinaturas para um projeto de lei de iniciativa popular contra a candidatura de pessoas condenadas pela Justiça ou que renunciaram a seus mandatos para escapar de punições. Essa campanha foi convocada pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (www.mcce.org.br), rede composta por 50 organizações da sociedade civil brasileira. Entre formulários impressos e ferramentas online foram coletadas 2 milhões de assinaturas em apoio à iniciativa. A minuta do projeto de lei foi redigida por diversos voluntários que não reivindicam para si qualquer protagonismo. Ao ser apresentado à Câmara, o projeto recebeu o apoio de dezenas de deputados. Nenhum parlamentar, entretanto, pode se dizer o responsável, o “pai” da Lei da Ficha Limpa. Essa é a segunda lei surgida da mobilização social contra a corrupção nas eleições. A primeira – também decorrente da atuação das entidades que integram o MCCE – foi a Lei nº 9.840/97. Que permite a cassação por compra de votos e uso eleitoral da máquina administrativa. Ela já motivou a cassação de cerca de mil mandatários desde o ano 2000, dentre os quais estavam quatro Governadores de Estado.


2.    2.    A Lei da Ficha Limpa valeu para as Eleições de 2010?
Sim. Por decisão do Supremo Tribunal Federal, tomada quando do julgamento de Jader Barbalho (sessão do dia 27 de outubro de 2010), ficou decidido que a Lei da Ficha Limpa era mesmo aplicável já às eleições deste ano. Conforme noticiou o site G1, “Diante do impasse causado pelo empate em 5 a 5, os ministros optaram por manter a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a norma”.


3.      3.  O que aconteceu nos casos envolvendo Paulo Maluf e Anthony Garotinho?
A Lei da Ficha Limpa não deixou de ser aplicada nesse caso. Maluf tinha uma condenação no Tribunal de Justiça de São Paulo e por isso foi declarado inelegível pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo com base na lei de iniciativa popular. Acontece que, faltando poucos dias para a diplomação, o Tribunal de Justiça reformou a decisão e declarou Paulo Maluf inocente das acusações. Se decisão houvesse sido mantida, Maluf estaria fora do mandato. Quanto a Anthony Garotinho, o Tribunal Superior Eleitoral decidiu anular e determinar a reabertura do processo que ele responde por abuso de poder econômico e político. Com isso tornou possível a sua posse. Também não se deixou de aplicar a lei. Como foi anulada a condenação, o candidato passou a ser elegível. Se houve alguma falha nesses casos, certamente não foi da Lei da Ficha Limpa. O fato é que precisamos continuar vigilantes e cobrar do Judiciário uma aplicação cada vez mais firme da Lei da ficha Limpa.


4.     4.   A Lei da Ficha Limpa já foi aplicada efetivamente?
Até agora houve dois casos emblemáticos. O primeiro envolveu o ex-governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz. Declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral com base na Lei da Ficha Limpa, acabou renunciando antes do julgamento do seu recurso pelo Supremo Tribunal Federal. Foi substituído na campanha por sua esposa, que acabou derrotada. O segundo também foi de grande repercussão e envolveu a polêmica figura de Jader Barbalho, eleito senador pelo Pará, mas atingido pela Lei da Ficha Limpa, que o impediu de assumir. Ambos haviam renunciado para escapar de cassações. Antes da LFL não havia qualquer conseqüência para quem renunciasse em tais circunstâncias. O Supremo só julgou até agora esses dois casos (Roriz e Jader). A tendência é que o número se amplie quando os julgamentos tiverem continuidade. Além disso, houve muitos casos de políticos “enquadrados” na LFL que, mesmo tendo sido eleitos, não foram diplomados. Foi o que aconteceu, por exemplo, nos casos dos ex-governadores Marcelo Miranda (TO) e Cássio Cunha Lima (PB). O mesmo aconteceu com Paulo Rocha, eleito Senador pelo Pará junto com o já afastado Jader Barbalho. Isso aconteceu porque o TSE decidiu que quem não teve o registro de candidatura deferido não pode ser diplomado, o que foi uma inovação em relação a todas as eleições passadas.

5.      5.  A Lei da Ficha Limpa foi feita para atingir algum candidato em particular?
Não. Todas as normas foram redigidas por pessoas alheias aos conflitos político-partidários. Foram em sua maioria juristas estudiosos do Direito Eleitoral. Mas houve a importante participação de lideranças da Igreja Católica e de organizações da sociedade civil, tais como a Ordem dos Advogados do Brasil. A redação do documento foi pautada por valores, não pela vontade de atingir este ou aquele. 

6.     6.   A Lei da Ficha Limpa ainda pode sofrer algum revés?
Sim. Está nas mãos da presidenta Dilma Rousseff a incumbência de indicar alguém para ocupar a 11ª vaga no Supremo Tribunal Federal. Como a decisão anterior ficou empate – o que beneficiou a Lei da Ficha Limpa – esperamos que o novo Ministro do STF considere a LFL válida para estas eleições para que não ocorra um desempate desfavorável a essa conquista da sociedade. Pedimos a atenção de todos para esse assunto. É algo verdadeiramente decisivo. Se for escolhido um adversário da ética na política, até os que já foram cassados podem reivindicar os cargos para os quais foram “eleitos”.


7.    7.    A Lei da Ficha Limpa está sendo estendida para outras legislações locais?
Sim. Já temos a Ficha Limpa Mineira e outras leis similares foram aprovadas na Paraíba e em Santa Catarina. Muitas cidades, como João Pessoa, também já dispõem dessas normas. Elas impedem as pessoas enquadradas em qualquer das hipóteses da Lei da Ficha Limpa de serem nomeadas para o exercício de cargos de confiança, tais como os de Secretários Estaduais e Municipais. Tais iniciativas estão surgindo espontaneamente, mas estendem ainda mais a nossas conquistas. Tais Estados e Municípios estão de parabéns.


8.   8.     A Lei da Ficha Limpa foi feita para influenciar as Eleições de 2010?
Não. A coleta de assinaturas para a iniciativa popular começou em 2008. Nem mesmo sabíamos quando iríamos atingir o número exigido pela Constituição (um por cento do eleitorado).


9.    9.    A Lei da Ficha Limpa só vigorou em 2010?
Não. E esse é o ponto mais importante. A Lei entrou definitivamente em nossa ordem jurídica. Daqui para frente, todas as eleições serão influenciadas por essa legislação moralizadora e progressista. Nossa expectativa é que nas Eleições Municipais de 2012, quando estarão em disputa cerca de 400 mil candidatos, o seu impacto será ainda mais decisivo. Além disso, até lá os tribunais já terão consolidado a sua “jurisprudência” (a linha predominante das suas decisões), o que faltou em 2010 por causa da publicação oficial da Lei da Ficha Limpa haver ocorrido apenas no dia 7 de junho deste ano.


10.10.    Qual será o próximo passo?
No momento, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral está iniciando um novo debate interno que levará à deflagração de uma nova campanha de iniciativa popular. Dessa vez nosso foco será pressionar o Congresso para que finalmente discuta a inadiável Reforma Política.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

MCCE PEDE O SEU VOTO PARA O PRÊMIO "FAZ A DIFERENÇA"

Olá Pessoal,
O Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral está concorrendo ao Prêmio Faz a Diferença, do jornal  O Globo.

Ele está entre os 3 finalistas.
A VOTAÇÃO É ATÉ HOJE e estamos pedindo que votem no MCCE. O link para participar é http://oglobo.globo.com/projetos/fazdiferenca2010/. Cliquem em PAÍS e votem.
São apenas uns poucos segundos.
Retransmitam a mensagem para seus contatos.
Precisamos de sua votação para conseguirmos mais um Prêmio que reconhece a importância da nossa luta contra a corrupção!

Gazeta de Rondônia - "Registrando a nossa história"

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